28 de janeiro de 2010

Empatia, ou não

O diálogo (monólogo) feliz, para a certeza da incompreensão.
- Eu também já fui assim, por isso sei como é que é.
- A mim também já me aconteceu, por isso sei como é que é.
- Eu também já fui, por isso sei como é que é.
- Eu também já fiz, por isso sei como é que é.
- Eu também já vi, por isso sei como é que é.

26 de janeiro de 2010

Em casa de ferreiro, espeto de pau.

Hoje, deu-me para implicar com ditados e provérbios populares. Eu, que até costumo ser admiradora e utilizá-los nas melhores circunstâncias. Não falo muito, porque acho que para bom entendedor meia palavra basta. Errado. Deus só te dá aquilo que consegues carregar. Pois, pois, fia-te na virgem e não corras e acabas com um problema na coluna. Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és. Não me parece nada verdade, passo o dia com pessoas que não escolhi, saio com amigos que resolvem trazer os amigos, trabalho para pessoas que não posso seleccionar, vou ao café e têm uma empregada nova e quando quero ficar sozinha e sossegadita toca o telefone e é a Sílvia da tmn. No entanto, como vozes de burro não chegam ao céu, posso dizer o que me apetece sem medo das consequências de que quem diz o que quer, ouve o que não quer. Mas, como quem tem cu tem medo, é melhor ter atenção. E, quem não arrisca não petisca, ai Amor a quanto obrigas. E porque me apetecia um vinho tinto, não poderia deixar de referir que para uma boa colheita, poda-me em Janeiro, empa-me em Fevereiro, cava-me em Março, em Abril deixa-me dormir, em Maio dá-me um arrendasso e depois verás o que eu faço. Como ano novo vida nova e, é melhor o ano tardio que o vazio e nada tem quem nada lhe basta, vou pôr-me a mexer porque quem muito fala pouco acerta. Mas, vou na esperança de que, quem espera sempre alcança.

23 de janeiro de 2010

Admirável mundo novo

Chega a uma altura em que iniciamos uma viagem de encontro aos nossos pensamentos. Nesse dia afundamo-nos na vida, no momento presente, no aqui e agora, na oportunidade única, que não se repete. Os momentos não se repetem. O aqui e agora acontece em qualquer lado. Não há tempo para descansar, o dia e a noite desaparecem, perduram apenas num perfume que se dispersa. Num momento tudo muda, para sempre. Sempre que procuramos coisas novas, desconhecidas, de uma forma confiante e também vulnerável, a vida torna-se na maior aventura. Eu gosto de aventuras. Parece-me que afinal os sonhos não são desejos recalcados. Se fossem, eu não andaria a sonhar com tamanhos despropósitos. É que no admirável mundo novo nós só teríamos duas hipóteses, neste temos mais. Temos tantas hipóteses que nos damos ao luxo de experimentar várias delas. Quais regras ou valores sociais.
Assim, depois de ter escrito uma sucessão de coisas que ninguém percebe, o que eu queria mesmo dizer é que a procura da Felicidade Máxima vai-se encontrando nos pequenos momentos. E, que, a única forma de compreender isso será com o coração e jamais com a razão em palavras ditas ou escritas.

22 de janeiro de 2010

acreditar

Recebi um e-mail daqueles parvos, que nunca reencaminho. Mas, a verdade é que, fez-me pensar. Não acredito na sorte, em acasos, coincidências ou destino, mas a pior coisa que já me disseram um dia foi “Tu, dás-me azar”. Não dá para explicar tamanha sensação de desencanto. Não consigo não acreditar, até porque já me disseram “Tu, dás-me sorte” e eu acreditei.

15 de janeiro de 2010

desejo

Acabadas as reflexões críticas, e as críticas relativamente às reflexões, deste ano que passou e sobre este ano que já teimou em começar, apetece-me não fazer absolutamente nada até meados de Julho, altura em que pretendo iniciar a preparação para as merecidas férias. Não é que eu seja supersticiosa mas, como hoje é sexta-feira dia 15 e não 13, pode ser que tenha sorte e que este meu desejo se concretize.

8 de janeiro de 2010

6 de janeiro de 2010

Um Ano é, aproximadamente, o tempo em que a Terra demora a dar uma volta completa à volta do sol

Sugeriram-me (obrigaram-me a) fazer uma reflexão crítica sobre 35 horas da minha vida, das quais 1% foram passadas a ouvir alguém falar, 1% a desenvolver trabalho e 98% a sonhar. É-me muito difícil partilhar com os outros (estranhos) os meus sonhos, até porque não partilho sonhos nem com conhecidos, muito menos com estranhos. Assim, decidi reflectir sobre os 2% que me pareceram adequados. Pasmem-se. Escrevi três páginas A4.

Não sou muito boa a matemática. Senão, fazia uma estimativa de quantas páginas poderia escrever se decidisse escrever sobre 100% da minha vida, ou mesmo, só sobre o importante. No entanto, sem grande preciosismo, consigo dizer que já vivi perto de 289271, 82141 horas.

5 de janeiro de 2010

4 de janeiro de 2010