Presunção e água benta, cada um toma a que quer. E não tem que escolher, geralmente quem toma uma toma também da outra. Só desta forma se consegue explicar tamanho pensamento mágico característico de quem exagera na presunção. A verdade é que essa elevadíssima imagem de si própria não revela por si só uma grande auto-estima, no máximo revelará uma grande falta de humildade aliada a uma devoção também ela exagerada por si própria à falta da devoção de outrem.
Mas o meu intuito inicial, quando comecei a escrever este post, era falar sobre simpatias e não sobre pessoas simpáticas. Mas, não consigo.
Eu conheço realmente pessoas simpáticas. Daquelas que não é preciso recorrer a simpatias para criar uma empatia. E se eu achei em tempos que a humildade seria uma das características pela qual eu sentia maior empatia, agora já não acho. Estar com uma pessoa presunçosa, que soa assim meio a rançosa, é um momento de grande divertimento. Eu preciso de divertir-me, mas ainda assim não é fácil a escolha. É como ir ao circo, regozijar-se com a parte dos leões e depois pensar que são animais selvagens que foram amestrados. Eu gosto de ir ao circo. Mas gosto principalmente dos malabaristas e trapezistas, que posso fazer.
2 comentários:
Eu sou como sou para não ser como não sou.
Bjs Catarina
No fundo somos todos artistas de circo... uns mais artistas do que outros, mas todos artistas!
Kisses :)
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