27 de maio de 2008

Há palavras que nos beijam Há palavras que nos beijam Como se tivessem boca. Palavras de amor, de esperança, De imenso amor, de esperança louca. Palavras nuas que beijas Quando a noite perde o rosto; Palavras que se recusam Aos muros do teu desgosto. De repente coloridas Entre palavras sem cor, Esperadas inesperadas Como a poesia ou o amor. (O nome de quem se ama Letra a letra revelado No mármore distraído No papel abandonado) Palavras que nos transportam Aonde a noite é mais forte, Ao silêncio dos amantes Abraçados contra a morte. Alexandre O'Neill

26 de maio de 2008


A minha falta de assertividade, leva-me a detestar pessoas desadequadas.

Detesto que falem de mim, na minha presença, como se eu não estivesse ali.

Detesto que insistam numa coisa, num assunto, numa decisão, quando eu já dei a minha opinião.

Detesto que alguém faça por mim, uma tarefa que já iniciei.

Detesto que me digam o que fazer, sem perguntarem a minha opinião acerca.

Detesto que me façam uma pergunta, quando já têm a resposta.

Detesto que me perguntem algo, quando não querem ouvir a minha resposta sincera.

Detesto que esperem de mim só comportamentos adequados.

É claro que, perante tais comportamentos, só posso responder de forma desadequada.

25 de maio de 2008

Mito urbano


Não consigo perceber porque os meus amigos não bebem água da torneira, pior, porque olham para mim como se eu fosse uma assassina quando sirvo um copo de água da minha torneira. Pois é, só pode ser mais um dos mitos que andam por aí...fiquem a saber que bebo todos os dias água da minha torneira e ando bem de saúde. E, mais, que a água da garrafa que sirvo do frigorífico é enchida directamente da torneira!
É por estas e por outras que tenho sempre uma garrafa de vinho em casa!
Não quero que ninguém saia de cá com sede.

22 de maio de 2008

14 de maio de 2008

"A dor é inevitável, o sofrimento é uma escolha." ...e mesmo assim, há quem escolha sofrer.

9 de maio de 2008

" O desejo conduz ao sonho; o amor à criação." (Coimbra de Matos, 2002)